No encerramento da 22ª rodada do Brasileirão, dois jogos acontecem nesta quinta-feira, ambos a partir das 21 horas. Enquanto Vasco e Avaí se enfrentam no Rio, São Paulo e Internacional fazem um duelo no Morumbi que relembra o emocionante confronto que eles tiveram na semifinal da Libertadores.
Com jogos disputados no final de julho e começo de agosto, o Inter eliminou o São Paulo ao vencer no Beira-Rio por 1 a 0 e perder no Morumbi por 2 a 1. Assim, o time gaúcho passou para a final da Libertadores e, depois, acabou conquistando o título em cima do Chivas, do México.
Aquele confronto, portanto, marcou definitivamente a temporada das duas equipes. Para Inter, representou o maior desafio na caminhada para a consagração com o título da Libertadores. E para o São Paulo, foi o começo de uma crise que resultou na saída do técnico Ricardo Gomes.
Agora, porém, eles se reencontram pelo Brasileirão. Embalado, o Inter faz boa campanha e, com 32 pontos, sonha com o título. Já o São Paulo vem se recuperando depois da fase conturbada e já tem 28 pontos, acreditando que é possível conquistar a vaga para a Libertadores de 2011.
Ainda nesta quinta-feira, acontece um jogo entre dois times que ocupam posições intermediárias no Brasileirão. Com 28 pontos, o Vasco aposta no fato de jogar em casa, no Estádio de São Januário, para acabar com a sina dos empates - já são 10 no campeonato. E o Avaí, que tem 24 pontos, luta para poder se afastar da ameaça de rebaixamento.
Confira os jogos desta quinta-feira:
São Paulo x Internacional - Morumbi (21h)
Vasco x Avaí - São Januário (21h)
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Ricardo Oliveira e Alex Silva reforçam o São Paulo no clássico
Sérgio Baresi conta com dois grandes reforços para o clássico contra o Palmeiras, domingo, no Pacaembu. O zagueiro Alex Silva e o atacante Ricardo Oliveira devem ser as principais novidades do time tricolor.
Os dois são titulares absolutos e o retorno mais comemorado é o de Ricardo Oliveira. O jogador retornou ao futebol brasileiro em grande estilo, marcando gols e dando maior movimentação ao ataque. "Parece que eu estava jogando aqui há anos", disse o jogador. E seu estilo de jogo ‘casa’ com o esquema tático adotado por Baresi.
O treinador gosta de um ataque mais de movimentação e sem tanto toque cadenciado. Até por isso, lançou Lucas - que decidiu sepultar o apelido Marcelinho - e frequentemente tem usado Marlos e Dagoberto. Na frente, Fernandão atua mais isolado e está longe de ter a velocidade como ponto forte. Até por isso, é quem mais corre perigo de perder a vaga com o retorno de Ricardo Oliveira, que se recuperou de uma tendinite no joelho esquerdo. Seu último jogo foi contra o Vasco, no dia 25 do mês passado.
Lutando contra o tempo, o atacante tem treinado sempre em dois períodos, para fazer recondicionamento físico. "Não basta ele estar liberado clinicamente. Ele precisa ter confiança para correr e chutar sem sentir dores", observou o médico José Sanches.
Em sua volta ao São Paulo, Ricardo Oliveira realizou sete partidas e marcou três gols, todos pelo Campeonato Brasileiro.
Alex Silva é outro que conta as horas para voltar ao time. Após a disputa da Libertadores, ele passou por uma artroscopia no joelho direito e voltou a treinar com o elenco na semana passada
Na segunda-feira, foi um dos destaques do jogo-treino contra o São Caetano. "Joguei quase uma hora e não senti dor alguma. Faltou um pouco de tempo de bola, mas isso só com jogo mesmo", explicou o zagueiro.
Se a partida desta quinta, contra o Inter, fosse uma decisão, Alex Silva até teria ido para o jogo. Mas Baresi decidiu poupá-lo para tê-lo 100% no clássico.
Outro que está deixando o departamento médico é Carleto. Recuperado de dores no joelho esquerdo, o lateral-esquerdo já treina com o elenco e também pode ser relacionado para encarar o Palmeiras. Mas aí a disputa é mais acirrada. Baresi tem Junior Cesar e Diogo para o setor e o titular vem sendo Richarlyson, improvisado.
Os dois são titulares absolutos e o retorno mais comemorado é o de Ricardo Oliveira. O jogador retornou ao futebol brasileiro em grande estilo, marcando gols e dando maior movimentação ao ataque. "Parece que eu estava jogando aqui há anos", disse o jogador. E seu estilo de jogo ‘casa’ com o esquema tático adotado por Baresi.
O treinador gosta de um ataque mais de movimentação e sem tanto toque cadenciado. Até por isso, lançou Lucas - que decidiu sepultar o apelido Marcelinho - e frequentemente tem usado Marlos e Dagoberto. Na frente, Fernandão atua mais isolado e está longe de ter a velocidade como ponto forte. Até por isso, é quem mais corre perigo de perder a vaga com o retorno de Ricardo Oliveira, que se recuperou de uma tendinite no joelho esquerdo. Seu último jogo foi contra o Vasco, no dia 25 do mês passado.
Lutando contra o tempo, o atacante tem treinado sempre em dois períodos, para fazer recondicionamento físico. "Não basta ele estar liberado clinicamente. Ele precisa ter confiança para correr e chutar sem sentir dores", observou o médico José Sanches.
Em sua volta ao São Paulo, Ricardo Oliveira realizou sete partidas e marcou três gols, todos pelo Campeonato Brasileiro.
Alex Silva é outro que conta as horas para voltar ao time. Após a disputa da Libertadores, ele passou por uma artroscopia no joelho direito e voltou a treinar com o elenco na semana passada
Na segunda-feira, foi um dos destaques do jogo-treino contra o São Caetano. "Joguei quase uma hora e não senti dor alguma. Faltou um pouco de tempo de bola, mas isso só com jogo mesmo", explicou o zagueiro.
Se a partida desta quinta, contra o Inter, fosse uma decisão, Alex Silva até teria ido para o jogo. Mas Baresi decidiu poupá-lo para tê-lo 100% no clássico.
Outro que está deixando o departamento médico é Carleto. Recuperado de dores no joelho esquerdo, o lateral-esquerdo já treina com o elenco e também pode ser relacionado para encarar o Palmeiras. Mas aí a disputa é mais acirrada. Baresi tem Junior Cesar e Diogo para o setor e o titular vem sendo Richarlyson, improvisado.
Adílson tem problemas para escalar o Corinthians contra o Prudente
O Corinthians está desmontado para a partida contra o lanterna Prudente, neste sábado, no Pacaembu. Por contusões ou suspensão, Adílson Batista pode ficar até sem sete jogadores.
São cinco desfalques certos. O zagueiro William e o volante Jucilei receberam o terceiro cartão amarelo contra o Fluminense. Chicão, Dentinho e Ronaldo continuam no departamento médico, sem condições de jogo.
No campo das dúvidas, estão Ralf, que nem enfrentou o Fluminense por causa de dores no tornozelo, e Roberto Carlos, que voltou sentir dores na coxa na partida do Engenhão, na quarta-feira. "Ficou um pouco dolorido. Agora é fazer tratamento para o fim de semana estar bem", disse o lateral após a vitória no Engenhão.
De todas essas ausências, a mais complicada para a Adílson, se confirmada, justamente será a de Roberto Carlos. Leandro Castán, que já fez a função de ala, vai ter que jogar na sua posição de origem, a zaga, ao lado de Paulo André.
Nas outras posições, o técnico pode manter Paulinho na cabeça-de-área, dar uma chance a Edu como segundo volante, e continuar apostando em Iarley e Jorge Henrique na frente.
São cinco desfalques certos. O zagueiro William e o volante Jucilei receberam o terceiro cartão amarelo contra o Fluminense. Chicão, Dentinho e Ronaldo continuam no departamento médico, sem condições de jogo.
No campo das dúvidas, estão Ralf, que nem enfrentou o Fluminense por causa de dores no tornozelo, e Roberto Carlos, que voltou sentir dores na coxa na partida do Engenhão, na quarta-feira. "Ficou um pouco dolorido. Agora é fazer tratamento para o fim de semana estar bem", disse o lateral após a vitória no Engenhão.
De todas essas ausências, a mais complicada para a Adílson, se confirmada, justamente será a de Roberto Carlos. Leandro Castán, que já fez a função de ala, vai ter que jogar na sua posição de origem, a zaga, ao lado de Paulo André.
Nas outras posições, o técnico pode manter Paulinho na cabeça-de-área, dar uma chance a Edu como segundo volante, e continuar apostando em Iarley e Jorge Henrique na frente.
Fora do clássico, Kléber denuncia abuso de autoridade de árbitro
Kléber não esconde que enfrentar o São Paulo tem um "gostinho especial". Revelado pelo clube do Morumbi, ele nunca digeriu muito bem sua transferência para o Dínamo de Kiev em 2004, quando queria continuar no time tricolor, mas acabou vendido.
Domingo, no entanto, o Gladiador não vai sentir esse "gostinho especial" novamente. E, segundo o atacante, a culpa é do árbitro Gutemberg de Paula Fonseca, que apitou o jogo do Palmeiras contra o Grêmio, na quarta-feira, e o puniu com um cartão amarelo por reclamação. Foi o terceiro de Kléber, que terá de cumprir suspensão no clássico do Pacaembu, às 16h.
"Em momento algum eu xinguei o árbitro. Fui conversar numa boa. Fico chateado porque o juiz quis mostrar uma autoridade desnecessária. Mas não é bem por aí. Eu só conversei com ele. Tem árbitro que pega no pé. Você é marcado, manchado por coisas que aconteceram no passado", reclamou o atacante nesta quinta, no desembarque da delegação palmeirense em São Paulo.
Kléber ganhou fama de "bad boy" por se envolver rotineiramente em confusões, principalmente em sua primeira passagem pelo Palmeiras, em 2008. Até hoje, ele ainda luta para melhorar a sua imagem. "Estou percebendo que é melhor até evitar conversas com o juiz. Tenho tentado acabar com essa fama faz tempo. Quero tirar essa imagem de indisciplinado e acho que estou conseguindo aos poucos."
FALTAS - Kléber é o jogador que mais faltas sofre no Campeonato Brasileiro, média de 5,6 por jogo. Em contrapartida, está longe de ser um jogador violento - comete 2,3 faltas por partidas. Até agora, ele recebeu seis cartões amarelos e não fui punido nenhuma vez com vermelho. Recentemente, foi elogiado por Luiz Felipe Scolari por sua raça e determinador. Chegou a ser apontado pelo treinador como um exemplo de jogador a ser seguido pelos demais companheiros.
O atacante, porém, refuta o papel de líder do grupo. Também não se coloca como um atleta indispensável e acredita que, independentemente de quem seja o seu substituto, a equipe tem condições de fazer uma boa partida no domingo para dar sequência à reabilitação da equipe no Brasileiro. "É ruim ficar fora em um momento tão importante para o Palmeiras. Mas os jogadores que vão entrar vão conseguir ir bem. Me dói ficar fora de qualquer jogo, não só em um clássico como esse", afirmou.
Domingo, no entanto, o Gladiador não vai sentir esse "gostinho especial" novamente. E, segundo o atacante, a culpa é do árbitro Gutemberg de Paula Fonseca, que apitou o jogo do Palmeiras contra o Grêmio, na quarta-feira, e o puniu com um cartão amarelo por reclamação. Foi o terceiro de Kléber, que terá de cumprir suspensão no clássico do Pacaembu, às 16h.
"Em momento algum eu xinguei o árbitro. Fui conversar numa boa. Fico chateado porque o juiz quis mostrar uma autoridade desnecessária. Mas não é bem por aí. Eu só conversei com ele. Tem árbitro que pega no pé. Você é marcado, manchado por coisas que aconteceram no passado", reclamou o atacante nesta quinta, no desembarque da delegação palmeirense em São Paulo.
Kléber ganhou fama de "bad boy" por se envolver rotineiramente em confusões, principalmente em sua primeira passagem pelo Palmeiras, em 2008. Até hoje, ele ainda luta para melhorar a sua imagem. "Estou percebendo que é melhor até evitar conversas com o juiz. Tenho tentado acabar com essa fama faz tempo. Quero tirar essa imagem de indisciplinado e acho que estou conseguindo aos poucos."
FALTAS - Kléber é o jogador que mais faltas sofre no Campeonato Brasileiro, média de 5,6 por jogo. Em contrapartida, está longe de ser um jogador violento - comete 2,3 faltas por partidas. Até agora, ele recebeu seis cartões amarelos e não fui punido nenhuma vez com vermelho. Recentemente, foi elogiado por Luiz Felipe Scolari por sua raça e determinador. Chegou a ser apontado pelo treinador como um exemplo de jogador a ser seguido pelos demais companheiros.
O atacante, porém, refuta o papel de líder do grupo. Também não se coloca como um atleta indispensável e acredita que, independentemente de quem seja o seu substituto, a equipe tem condições de fazer uma boa partida no domingo para dar sequência à reabilitação da equipe no Brasileiro. "É ruim ficar fora em um momento tão importante para o Palmeiras. Mas os jogadores que vão entrar vão conseguir ir bem. Me dói ficar fora de qualquer jogo, não só em um clássico como esse", afirmou.
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