terça-feira, 13 de abril de 2010

Palmeiras quer fazer de novo do Palestra um caldeirão

Historicamente, o Palestra Itália era um caldeirão quando o Palmeiras jogava lá. Era difícil um time sair de campo sem ser derrotado. Mas as coisas mudaram de uns tempos para cá. O estádio, que tanto amedrontou os rivais, hoje não causa tanto pânico. Mas os palmeirenses querem acabar com isso.

"Independente da nossa fase, o Palestra é um caldeirão mesmo. A gente sabe que estamos devendo até para nós mesmos. A gente não pode ter tanta dificuldade em casa", reclamou Diego Souza, que na casa palestrina, marcou o gol mais bonito de sua carreira e histórico para o clube. Contra o Atlético-MG, acertou um chute de trás do meio de campo e encobriu o goleiro. Ganhou até placa por isso. Mas a realidade é outra.

Nesta segunda, o treinamento foi realizado no Palestra, ao invés do CT, como por habitual. A ideia foi fazer os jogadores se sentirem mais em casa para o duelo contra o Atlético, na quinta-feira. Foram duas horas de atividade, assim como aconteceu no último final de semana.

"Está sendo muito importante esse período de treinamentos. Faz tempo que não tínhamos o final de semana inteiro para trabalhar. Estamos mais preparados fisicamente em relação as últimas partidas", avisou o meia.

No treino, realizado por completo sem a presença da imprensa, Antônio Carlos treinou mais posicionamento, principalmente da defesa. Um dos pontos fortes dos paranaenses, é a jogada pelo alto, justamente uma das deficiências do Palmeiras.

ADIAMENTO - O clube havia anunciado que o atacante Paulo Henrique seria apresentado nesta segunda. Mas como o treino foi realizado no Palestra Itália, o evento ficou para esta terça.

São Paulo comemora semana livre para trabalhar

Desde que o Campeonato Paulista começou, no dia 17 de janeiro, o São Paulo tem, pela primeira vez, uma semana inteira para descansar e apenas treinar Qualquer definição do técnico Ricardo Gomes e os trabalhos dos jogadores serão decisivos: no domingo e na quarta-feira, dia 21, o clube decide sua sorte no primeiro semestre.

A tarefa mais dura será bater o Santos por dois gols de diferença - perdeu no domingo por 3 a 2, em casa - e se classificar à final do Paulista. Três dias depois há outra missão importante: bater o Once Caldas, no Morumbi, e garantir uma vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores, a prioridade da equipe na temporada.

"Vínhamos numa sequência muito grande. Fazia tempo que não tínhamos tempo para descansar e nos concentrarmos melhor", disse Hernanes, aliviado por ter uma folga após iniciar oito partidas seguidas como titular em três semanas e meia.

Nesta terça o time se reapresenta após o clássico de domingo. O preparador físico Carlinhos Neves faz avaliação dos jogadores e passa o cronograma de trabalhos. Há até a possibilidade de treinos em dois turnos. "Agora vamos recuperar o fôlego", acredita Hernanes. "Acho que dá para vencer os dois próximos jogos decisivos se conseguirmos jogar tudo que temos condições "

À exceção de Marlos, expulso no domingo, Ricardo Gomes irá escalar o time titular nos dois jogos. Desistir do Paulista para privilegiar a Libertadores antes de jogar a segunda partida da semifinal com o Santos está fora de cogitação. "Vamos com o que temos de melhor", garante o técnico. "O planejamento foi feito para chegarmos inteiros neste momento. Não vamos desistir."
"O gol veio na hora certa" comemora Durval

Sorte de campeão. É dessa maneira que jogadores e membros da comissão técnica do Santos explicam o gol de cabeça de Durval, que definiu a vitória sobre o São Paulo, por 3 a 2, no último domingo, no Morumbi. Para o sempre calado zagueiro pernambucano de Cruz do Espírito, 30 anos completados justamente no dia do clássico, o gol foi um presente inesperado

"O gol veio na hora certa. Tanto para mim como para o Santos. Sinceramente, não esperava por isso, mas fui abençoado", disse Durval, que surpreendeu duas vezes no lance do gol, já aos 44 minutos do segundo tempo. Primeiro, ele fez jogada pela ponta direita e, ao driblar o zagueiro são-paulino Miranda, sofreu a falta. Depois, na cobrança de Madson, subiu para marcar de cabeça.

Com o gol no clássico, que deixou o Santos perto da vaga na final do Paulistão, Durval vai ganhar um churrasco do técnico Dorival Júnior. Assim como já tinha feito com Neymar, ao estimulá-lo a marcar um gol de cabeça, o que acabou acontecendo diante do São Caetano, o comandante santista prometeu pagar um churrasco ao primeiro zagueiro que fizesse gol, o que ainda não tinha acontecido neste campeonato.

"Acho que o desafio dele me deu sorte", disse Durval. "É uma alegria muito grande fazer o gol da vitória no time que tem dos dois dos melhores atacantes do mundo", comemorou o defensor.

Nesta segunda-feira, Durval foi recebido em festa pelos companheiros, recebeu cumprimentos de todos e era jogador mais sorridente durante o treinamento regenerativo, com corridas em volta dos campos do CT Rei Pelé.

CBF anuncia o nono patrocinador da seleção brasileira

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentou o seu nono patrocinador: a Seara Alimentos, do Grupo Marfrig. A empresa vai ser a fornecedora de carnes para a seleção até dezembro de 2014, em acordo firmado nesta segunda-feira no Rio. Com o novo parceiro, a entidade passará a ter receita de R$ 220 milhões anuais.

A Seara terá direito a utilizar o logotipo da CBF em campanhas publicitárias, de incentivo em pontos de vendas, brindes e embalagens de produtos em geral em todo o território nacional e no exterior. Mas sua marca não estará nos uniformes oficiais da seleção.

Pelo acordo, a Seara deve pagar US$ 6 milhões por ano (R$ 10,5 milhões). Ela está no mesmo patamar que outros quatro patrocinadores da entidade, que também não entram nos uniformes da seleção: TAM, Gillette, Grupo Pão de Açúcar e Volkswagen.

A Nike, a mais antiga parceira da CBF, cujo primeiro contrato data de 1996, é o carro-chefe dos patrocinadores - destina US$ 45 milhões (R$ 78 milhões) à entidade. Há mais outras três empresas que formam o segundo grupo dos patrocínios: Vivo, Ambev e Itaú dariam um suporte de US$ 15 milhões (R$ 26,2 milhões) por ano.

Vivo, Ambev, Itaú e Nike são as únicas patrocinadoras com direito de explorar a marca nas camisas, shorts e agasalhos dos atletas de todas as seleções brasileiras de futebol, incluindo desde a Sub-15 masculina até as equipes femininas.

Seara, Gillette, TAM, Volkswagen e Grupo Pão de Açúcar podem usar os espaços disponíveis nos painéis em campo, tanto em jogos quanto em treinos, e ainda associar suas marcas com o símbolo da CBF. Também estão presentes nos backdrops localizados atrás de jogadores e integrantes da comissão técnica quando entrevistados

"Futebol é a grande paixão nacional e a sua prática contribui para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Isso combina com a estratégia de comunicação da Seara", disse o presidente da empresa, Marcos Antonio Molina dos Santos.

NOVIDADE - Até o fim de abril, a CBF vai anunciar oficialmente outro patrocinador, a Nestlé. O acordo está fechado, mas a entidade não quis dar detalhes sobre a parceria.