Em julgamento realizado nesta segunda-feira no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, o técnico Luiz Felipe Scolari foi suspenso por dois jogos. Assim, ele não poderá ficar no banco de reservas para comandar o Palmeiras nas duas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro: contra o Avaí, nesta quinta-feira, no Pacaembu, e contra o Botafogo, no domingo, no Engenhão.
Foi o segundo julgamento de Felipão desde que ele voltou ao Palmeiras, em julho. No primeiro, acabou absolvido pela expulsão no jogo contra o Atlético Paranaense. Dessa vez, porém, não escapou da punição pela expulsão no clássico diante do São Paulo, realizado no último dia 19 de setembro, no Pacaembu.
Diante do São Paulo, ele foi expulso pelo árbitro José Henrique de Carvalho, que alegou ter sido xingado pelo treinador. Felipão disse ser inocente, explicando que estava falando com um jogador do seu time naquela hora, o que foi corroborado por jornalistas que estavam ao seu lado.
Ao contrário do que aconteceu no julgamento anterior, Felipão não foi nesta segunda ao STJD para poder se defender. Ele, no entanto, gravou um vídeo com o seu depoimento, que foi mostrado aos auditores no tribunal. Mesmo com a alegação de inocência, o treinador não escapou da suspensão, virando desfalque para o Palmeiras nos dois próximos jogos do Brasileirão.
Felipão foi condenado por maioria de votos dos auditores. O presidente da comissão disciplinar, Henrique Dominici, cobrou uma atitude diferente do treinador. "Ele tem que ser o primeiro a dar o exemplo", disse o auditor ao proferir seu voto.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Guga confirma jogo de exibição contra Agassi no Rio de Janeiro
Após alguns meses de especulação, o brasileiro Gustavo Kuerten confirmou nesta terça-feira que fará um jogo de exibição contra o norte-americano Andre Agassi. O confronto entre dois dos maiores nomes da história do tênis está marcado para o dia 11 de dezembro, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
Ao longo da carreira, Guga e Agassi se enfrentaram 11 vezes, com sete vitórias do norte-americano. Mas umas das maiores conquistas do brasileiro foi justamente diante do rival, de quem ganhou na final da Masters Cup, em 2000, em Portugal, quando terminou o ano como número 1 do mundo.
Aposentado desde 2008 - encerrou a carreira com 20 títulos, incluindo três de Roland Garros -, Guga está com 34 anos e tem feito alguns jogos de exibição ultimamente. Agassi, que já tem 40 anos, parou de jogar em 2006, sendo que foi campeão 60 vezes como tenista profissional.
Ao longo da carreira, Guga e Agassi se enfrentaram 11 vezes, com sete vitórias do norte-americano. Mas umas das maiores conquistas do brasileiro foi justamente diante do rival, de quem ganhou na final da Masters Cup, em 2000, em Portugal, quando terminou o ano como número 1 do mundo.
Aposentado desde 2008 - encerrou a carreira com 20 títulos, incluindo três de Roland Garros -, Guga está com 34 anos e tem feito alguns jogos de exibição ultimamente. Agassi, que já tem 40 anos, parou de jogar em 2006, sendo que foi campeão 60 vezes como tenista profissional.
Jorge Henrique tem lesão grave e deve voltar apenas no próximo ano
O Campeonato Brasileiro praticamente terminou para Jorge Henrique, um dos jogadores mais importantes do Corinthians, segundo o técnico Adílson Batista. Um exame divulgado nesta terça-feira confirmou a previsão mais pessimista do departamento médico: o atacante sofreu lesão muscular grave na coxa esquerda, cujo tempo de recuperação é longo, podendo chegar a dois meses.
"A participação dele no Brasileirão está comprometida. É difícil que ele volte na reta final do campeonato, é bem complicado de acontecer isso", avaliou o médico Paulo de Faria. Segundo ele, essa não foi uma contusão muscular convencional, como as que os atletas sofrem após uma arrancada ou um chute - casos que geralmente têm ligação com o excesso de jogos. "A lesão foi causada por um trauma".
Depois que foi empurrado por um jogador do Ceará, no último sábado, no Pacaembu, Jorge Henrique tentou frear a corrida para não cair em cima dos microfones na beira do campo. Só que essa desaceleração forçou o músculo posterior da coxa. "Sem o empurrão, a lesão não aconteceria".
Assim que soube do resultado do exame, Jorge Henrique postou em seu Twitter que estava chateado, pois já sabia que não havia um prazo para ele voltar a jogar. Mesmo assim, agradeceu as mensagens de apoio que tem recebido dos torcedores. Adílson, claro, lamentou a contusão de um de seus principais atacantes. E disse que não há ninguém no elenco capaz de fazer função semelhante. "A gente perde, mas não sou de chorar", disse o treinador.
"A participação dele no Brasileirão está comprometida. É difícil que ele volte na reta final do campeonato, é bem complicado de acontecer isso", avaliou o médico Paulo de Faria. Segundo ele, essa não foi uma contusão muscular convencional, como as que os atletas sofrem após uma arrancada ou um chute - casos que geralmente têm ligação com o excesso de jogos. "A lesão foi causada por um trauma".
Depois que foi empurrado por um jogador do Ceará, no último sábado, no Pacaembu, Jorge Henrique tentou frear a corrida para não cair em cima dos microfones na beira do campo. Só que essa desaceleração forçou o músculo posterior da coxa. "Sem o empurrão, a lesão não aconteceria".
Assim que soube do resultado do exame, Jorge Henrique postou em seu Twitter que estava chateado, pois já sabia que não havia um prazo para ele voltar a jogar. Mesmo assim, agradeceu as mensagens de apoio que tem recebido dos torcedores. Adílson, claro, lamentou a contusão de um de seus principais atacantes. E disse que não há ninguém no elenco capaz de fazer função semelhante. "A gente perde, mas não sou de chorar", disse o treinador.
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