terça-feira, 9 de março de 2010

Fred, Pato e Grafite são atacantes com chances de ir ao Mundial

Os problemas extracampo de Adriano abrem espaço para que alguns atacantes esquecidos por Dunga sonhem com uma vaga na Copa do Mundo da África do Sul. É o caso de Fred e Alexandre Pato. O atacante do Fluminense foi um dos responsáveis por livrar o time do rebaixamento à Série B do Brasileiro do ano passado, com 11 gols marcados em 17 jogos.

Neste ano, apesar de abusar das paradinhas nas cobranças de pênalti, vem tendo boas atuações pelo clube das Laranjeiras, como a de domingo, na vitória de virada sobre o Botafogo por 2 a 1, no Maracanã. "A luta por uma vaga é dura. Mas em 2006 também era difícil e não tenho dúvidas de que tenho condição de conseguir mais uma vez", afirmou o jogador, que formou o ataque que fracassou na Alemanha ao lado de Ronaldo, Robinho e Adriano.

Alexandre Pato tem nesta quarta-feira, na Inglaterra, uma grande oportunidade de tentar resgatar a confiança de Dunga. Recuperado de uma lesão muscular na perna direita, o atacante reforça o Milan no segundo jogo das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa contra o Manchester United.

O atacante brasileiro terá de jogar muito, ao lado do compatriota Ronaldinho Gaúcho - que também sonha com uma vaga entre os 23 atletas inscritos para o Mundial -, pois o time italiano perdeu o primeiro jogo, no San Siro, por 3 a 2. Contra os dois jogadores do time de Milão estão as declarações de Dunga, após o amistoso da semana passada, em Londres, diante da Irlanda. "Pato e Ronaldinho estiveram em Pequim. Tiveram suas chances. Agora vamos analisar o que fizeram".

O Brasil perdeu para a Argentina na semifinal e ficou com a medalha de bronze.Correndo por fora, surge Grafite, do Wolfsburg, chamado para defender a seleção pela segunda vez no duelo contra a Irlanda. Entrou bem e deu ótimo passe de calcanhar para o segundo gol, marcado por Robinho. "Se estou na seleção, posso sonhar com a Copa. Sei das dificuldades e sei também que o Dunga já tem o grupo praticamente fechado. Mas vou continuar trabalhando".

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