terça-feira, 30 de março de 2010

Elias vira o diferencial no time do Corinthians

Na semana passada, Mano Menezes precisou explicar porque seu time estava em queda de produção. Dizia ele que era uma mistura de problemas táticos e técnicos. O que o incomodava mesmo era a falta de gols. "O time cria, mas está pecando para colocar a bola para dentro", disse o técnico do Corinthians, depois da derrota para o Prudente há dez dias. Mas o treinador fez uma pequena alteração tática para enfrentar o São Paulo: adiantou Elias. E saíram quatro gols justamente em um clássico, Coincidência? Para Mano Menezes, não.

"O Elias é um jogador que pode fazer diversas funções no setor do meio-de-campo. Percebi que faltava mais chegada de homens para apoiar os atacantes. Perder gols não é só um problema de má pontaria. Às vezes, falta ajuda para que o jogador tenha como concluir em gol em boas condições", explicou Mano Menezes.

Lendo com atenção esta frase do técnico, e vendo o primeiro gol corintiano no clássico do último domingo, fica claro que Elias estava em boas condições e, por isso, fez o gol. Sem a presença dele ali, Ronaldo poderia ter recebido a bola de Dentinho e não ter força para girar o corpo e concluir a gol. Mas ele viu o meia e rolou com calma.

Antes do clássico de domingo, foram 28 jogos e 20 gols do Corinthians na temporada. Uma média de 1,4 por partida, ridícula perto dos quase dois gols que o time marcou em 2009 - mesmo tendo uma campanha pífia no segundo semestre, durante o Campeonato Brasileiro.

Primeiro, culparam Ronaldo. Ele realmente faz uma temporada ruim, com apenas dois gols em dez jogos. No ano passado, foram 23 gols em 39 jogos, ou um a cada duas partidas. Mas o artilheiro da temporada, Dentinho, só anotou cinco, pouco para um time que está em ação desde o final de janeiro. Depois sobrou para os outros atacantes, como Souza, Iarley e Jorge Henrique. "Se o time jogar sempre como contra o São Paulo, os gols vão sair", simplificou o meia Danilo.

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