O Corinthians fará seus próximos três jogos como mandante pelo Campeonato Paulista na Arena Barueri - Rio Branco, Paulista e Santo André. Devem ser os únicos. Isso porque a prefeitura de São Paulo acenou positivamente com a possibilidade de diminuir o preço do aluguel do Pacaembu.
O martelo ainda não foi batido porque precisa da assinatura do prefeito Gilberto Kassab, mas é provável que os valores caiam para 10% (em jogo noturno) e 8% (diurno) das rendas brutas. Hoje são 15% e 12%, respectivamente. Ainda está acima dos 2% cobrados pela prefeitura de Barueri, mas a diretoria corintiana atingiu seu objetivo ao tirar partidas do estádio municipal: ter um desconto nas rendas milionárias que gera hoje em dia.
Para os três jogos da primeira fase da Libertadores, que já tem a maioria dos ingressos vendidos para os sócios torcedores, o mais provável é que a cobrança ainda siga a tabela antiga. A mudança seria no Paulistão e para o Campeonato Brasileiro - e talvez para a fase mata-mata da Libertadores.
O argumento do secretário de Esportes Walter Feldmann ao prefeito Kassab, para justificar uma diminuição, é que não haverá perda de dinheiro porque o estádio deve receber mais jogos nesta temporada: o Santos, com a volta de Robinho, já avisou que vai abusar do direito de jogar na Capital, principalmente depois de levar 32 mil pessoas ao Pacaembu em um domingo de Carnaval.
E o Palmeiras já pediu para usar o campo se a Arena Palestra Itália realmente sair do papel no segundo semestre. "O Pacaembu pode e deve receber todas as torcidas", disse Feldmann. Como a Agência Estado revelou há duas semanas, o Corinthians desistiu de pegar a concessão do estádio por 30 anos, como gostaria o secretário.
O plano é procurar parceiros para levantar um estádio em Itaquera, onde hoje está o Centro de Treinamento das categorias de base. Enquanto esse projeto não sai do papel, o Pacaembu continuará a ser utilizado como casa do Corinthians.
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