Show de Beyoncé e fortes chuvas danificam o gramado do Morumbi

O São Paulo achava que tinha tomado todas as precauções para garantir a estreia da Copa Libertadores da América - nesta quarta-feira diante do Monterrey, do México - no Morumbi. Fechou contrato para cinco shows internacionais, de 30 de janeiro a 2 de março, no estádio, mas transferiu suas partidas para a Arena Barueri, certificou-se de haver uma proteção ao campo e ainda um seguro contra estragos da grama. Só não contava com as fortes chuvas na cidade às vésperas e no dia da apresentação da cantora Beyoncé, no último sábado.

O gramado ficou bastante afetado. Durante o show da norte-americana havia enormes poças sobre as placas que cobriam o campo. O problema, no entanto, é que a proteção era vazada para deixar a grama respirar. Acabou deixando a água entrar e pelo menos metade das 70 mil pessoas que compareceram à apresentação dançaram e pularam no barro.

O presidente Juvenal Juvêncio ficou até o fim da tarde de domingo no estádio verificando as condições do campo. Não gostou do que viu, cogitou até mudar o palco da estreia na Libertadores para a Arena Barueri, mas viu que não havia tempo hábil. Ainda mais que estão sendo vendidos 58.337 ingressos para o Morumbi, enquanto a capacidade total da arena não passa de 27 mil.

Resta esperar que a drenagem funcione e o sol permaneça mais presente que as nuvens. A certeza, no entanto, é que o gramado não terá as condições ideais. Na última rodada do Brasileirão, em dezembro, o campo do Morumbi já não estava tão bom, depois de uma apresentação do AC/DC. A condição, agora, estará ainda pior.